Bamako – As autoridades francesas anunciaram nesta sexta-feira, 13, a neutralização de Bah Ag Moussa, tido como o “chefe militar” do grupo de apoio ao islão e aos muçulmanos (GSIM), ligado a Al Qaida no Sahel.
Segundo o estado-maior francês, militares tentaram interceptor uma carrinha que transportava cinco pessoas a 100 quilómetros de Menaka, Nordeste do Mali, que foram mortas na troca de tiros.
Considerado com um líder histórico da contestação tuaregue, Bah Ag Moussa é responsável pelos vários ataques contra as forças malianas e internacionais, em Julho de 2016 e Março de 2019. O seu nome era constantemente citado nos vários ataques ocorridos em 2020.
A sua morte intervém depois da de Abdelmalek Droukdal, o chefe histórico da Al Qaida no Maghreb islâmico, abatido em Junho último.
Considerado “terrorista” ela ONU e pelos Estados Unidos, “Bamoussa” foi um importante actor das rebeliões tuaregues dos anos 1990 e 2000.
Reintegrado nas forças armadas, em 1996 e, depois, em 2006, desertou em ambas as vezes: primeiro para a rebelião, depois para os djihadistas, em 2012.