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Mais de um milhão de pessoas com insegurança alimentar na RDC

     África              
  • Luanda • Quinta, 17 Outubro de 2024 | 13h43
Insegurança alimentar
Insegurança alimentar
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Kinshasa - Mais de um milhão de pessoas vivem hoje em insegurança alimentar na província de Ituri, na República Democrática do Congo (RDC), segundo o Programa Alimentar Mundial (PMA).

Segundo a entidade, citada pela Prensa Latina, a fome neste território do leste do país afecta principalmente crianças e mulheres que vivem em áreas deslocadas, onde se registam frequentemente mortes por esta causa.

O PAM fez com que a população em geral enfrentasse dificuldades como baixos rendimentos, falta de insumos agrícolas e dificuldades de acesso a certas áreas agrícolas devido às acções de grupos armados.

Em Setembro passado, funcionários do local de refugiados de Nyamusasi relataram a morte de 16 pessoas devido às más condições de vida, a maioria delas crianças que morreram em menos de dois meses devido à desnutrição.

Em Nyamusasi, região localizada entre Kasenyi e Tchomia, a 60 quilómetros de Bunia, no território de Djugu, vivem mais de 8.500 congoleses, principalmente mulheres e crianças que fugiram dos ataques armados nas localidades de Torgese, Nyamamba, Blukwa e Bule.

Entre as dificuldades mais prementes que enfrentam estão a falta de acesso a cuidados médicos e de alimentos, uma vez que a última ajuda alimentar foi prestada há mais de um ano.

A situação repete-se em vários locais de deslocados em Ituri, onde cerca de um milhão e 300 mil pessoas se refugiam em mais de 60 campos, seis deles nos arredores da cidade de Bunia.

Apesar dos esforços para chegar a todos, a magnitude das necessidades é demasiado grande, além das dificuldades de acesso a determinadas localidades sob o controlo de grupos armados.

A isto acrescenta-se que o plano de resposta humanitária para 2024 é financiado apenas em 35 por cento, “o que significa que centenas de milhares de pessoas vulneráveis ​​estão a ser deixadas para trás”, disse o coordenador Residente das Nações Unidas para Assuntos Humanitários na RDC, Bruno Lemarquis. JM



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