Antananarivo - O Madagáscar realizou sexra-feira, 11, as suas eleições senatoriais, noticia a AFP, cujos resultados serão publicados durante a quadra festiva.
Segundo aquele órgão de informação francesa que cita a oposição política, o pleito vai permitir ao Presidente Andry Rajoelina controlar o conjunto do poder político.
Elas foram boicotadas pela oposição que denuncia o não respeito das regras estabelecidas.
“A oposição decidiu não participar destas eleições por serem contrárias às disposições legais em vigor ” explicou o antigo Presidente Marc Ravalomanana.
Actualmente, o Senado é dominado pela oposição, enquanto a Assembleia nacional e o governo são dominados pelo partido no poder.
Nas referidas eleições, apenas os administradores e deputados municipais, na sua maioria pertencentes ao partido no poder votaram.
Durante a campanha presidencial de 2019, Andry Rajoelina tinha prometido suprimir o Senado, que, no entanto, consta na Constituição referendada em 2010.
Ao contrário, decidiu diminuir o número de senadores, passando-os de 63 para 18: 12 eleitos, e seis outros nomeados por si.
No Madagáscar os senadores são eleitos ao sufrágio indirecto pelos grandes eleitores, e este colégio eleitoral deve estar completo, nomeadamente administradores municipais, governadores provinciais, chefes de regiões, etc… que devem ser eleitores, exigiu o antigo chefe de Estado malgaxe.