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Inundações na Líbia e mortes de crianças no Sudão marcam a semana africana

     África              
  • Luanda • Sábado, 23 Setembro de 2023 | 05h18

Luanda – As mortes de cerca de 11 mil pessoas na Líbia, devido a inundações, e de 1.200 crianças em campo de refugiados no Sudão, constituíram os principais destaques do noticiário africano na semana que hoje, sábado, termina.  

A tempestade Daniel, que precipitou as inundações na cidade líbia de Berna, onde o percurso das águas devastou 30% da cidade, arrastou e destruiu vários bens materiais.

A magnitude do desastre forçou o deslocamento de 43.059 mil pessoas e 10.100 desaparecidos, conforme revelou esta semana a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Em função dessa situação, a União Europeia (UE) anunciou nesses dias um reforço de 5,2 milhões de euros (dos primeiros 5,7 milhões disponibilizados numa primeira fase) de ajuda humanitária ao país.

No período em análise, mereceu também destaque o falecimento, por sarampo, de cerca de 1.200 crianças - da Etiópia e do Sudão do Sul) - em nove campos de refugiados, prevendo-se que dezenas de milhares de outras poderão ter o mesmo destino até ao final do ano, segundo a ONU.

No mesmo período, foram também registados mais de 3.100 casos suspeitos de sarampo e mais de 500 casos de cólera noutras partes do país, bem como epidemias de dengue e malária.

Para fazer face à situação, a ONU diz necessitar 838 milhões de dólares. Desse valor, até agora recebeu menos de um quarto para ajudar cerca de 10 milhões de crianças no Sudão.

Ainda na semana que hoje finda, o Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou um apelo de ajuda de emergência de cerca de 629,7 milhões de dólares (587,7 milhões de euros) para acudir milhares de pessoas alojadas em campos de refugiados no leste da República Democrática do Congo.

A organização afirma ter "fortalecido as suas capacidades" nos últimos meses, mas avança que lhe "faltam recursos", especialmente para ajudar as "comunidades de acolhimento" de deslocados.

Nos últimos sete dias, a Assembleia Legislativa de transição do Burkina-Faso aprovou uma lei que autoriza o Governo local para o envio ao Níger de um contingente militar para impedir que esse país seja invadido por forças estrangeiras, após o golpe de estado de 16 de Julho deste ano.

O contingente militar terá a missão de prestar assistência militar ao Níger em caso de agressão ou desestabilização por parte de um exército externo, mas também para lutar contra o terrorismo.

O Burkina-Faso, Níger e o Mali partilham a chamada zona das "três fronteiras", onde os grupos extremistas realizam frequentemente ataques.

Os três países assinaram uma carta em Bamako (Mali) no último sábado, estabelecendo uma aliança de "defesa colectiva e assistência mútua" - a Aliança dos Estados do Sahel (AES).

No campo da ciência, o continente africano registou o Ghana como o primeiro país do mundo a adoptar uma abordagem de ciência cidadã, para resolver problemas de poluição marinha por plásticos, em colaboração com o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA).

O esforço ghanense na área ecológica foi objecto de um estudo da IIASA, com sede em Viena (Áustria), publicado na revista Sustainability Science e apresenta a abordagem "inovadora" do Ghana de utilizar a "ciência cidadã" (envolvimento dos cidadãos em actividades de investigação científica), para compensar a falta de dados nacionais sobre o lixo marinho.

O problema da poluição dos oceanos tem sido tema de debates a nível das ONGs e outras instituições, incluindo a ONU, cuja Assembleia Geral adoptou, no ano passado, um plano de luta contra este flagelo, integrando-o nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). DSC

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A tempestade Daniel, que precipitou as inundações na cidade líbia de Berna, onde o percurso das águas devastou 30% da cidade, arrastou e destruiu vários bens materiais.

A magnitude do desastre forçou o deslocamento de 43.059 mil pessoas e 10.100 desaparecidos, conforme revelou esta semana a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Em função dessa situação, a União Europeia (UE) anunciou nesses dias um reforço de 5,2 milhões de euros (dos primeiros 5,7 milhões disponibilizados numa primeira fase) de ajuda humanitária ao país.

No período em análise, mereceu também destaque o falecimento, por sarampo, de cerca de 1.200 crianças - da Etiópia e do Sudão do Sul) - em nove campos de refugiados, prevendo-se que dezenas de milhares de outras poderão ter o mesmo destino até ao final do ano, segundo a ONU.

No mesmo período, foram também registados mais de 3.100 casos suspeitos de sarampo e mais de 500 casos de cólera noutras partes do país, bem como epidemias de dengue e malária.

Para fazer face à situação, a ONU diz necessitar 838 milhões de dólares. Desse valor, até agora recebeu menos de um quarto para ajudar cerca de 10 milhões de crianças no Sudão.

Ainda na semana que hoje finda, o Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou um apelo de ajuda de emergência de cerca de 629,7 milhões de dólares (587,7 milhões de euros) para acudir milhares de pessoas alojadas em campos de refugiados no leste da República Democrática do Congo.

A organização afirma ter "fortalecido as suas capacidades" nos últimos meses, mas avança que lhe "faltam recursos", especialmente para ajudar as "comunidades de acolhimento" de deslocados.

Nos últimos sete dias, a Assembleia Legislativa de transição do Burkina-Faso aprovou uma lei que autoriza o Governo local para o envio ao Níger de um contingente militar para impedir que esse país seja invadido por forças estrangeiras, após o golpe de estado de 16 de Julho deste ano.

O contingente militar terá a missão de prestar assistência militar ao Níger em caso de agressão ou desestabilização por parte de um exército externo, mas também para lutar contra o terrorismo.

O Burkina-Faso, Níger e o Mali partilham a chamada zona das "três fronteiras", onde os grupos extremistas realizam frequentemente ataques.

Os três países assinaram uma carta em Bamako (Mali) no último sábado, estabelecendo uma aliança de "defesa colectiva e assistência mútua" - a Aliança dos Estados do Sahel (AES).

No campo da ciência, o continente africano registou o Ghana como o primeiro país do mundo a adoptar uma abordagem de ciência cidadã, para resolver problemas de poluição marinha por plásticos, em colaboração com o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA).

O esforço ghanense na área ecológica foi objecto de um estudo da IIASA, com sede em Viena (Áustria), publicado na revista Sustainability Science e apresenta a abordagem "inovadora" do Ghana de utilizar a "ciência cidadã" (envolvimento dos cidadãos em actividades de investigação científica), para compensar a falta de dados nacionais sobre o lixo marinho.

O problema da poluição dos oceanos tem sido tema de debates a nível das ONGs e outras instituições, incluindo a ONU, cuja Assembleia Geral adoptou, no ano passado, um plano de luta contra este flagelo, integrando-o nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). DSC

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Luanda – As mortes de cerca de 11 mil pessoas na Líbia, devido a inundações, e de 1.200 crianças em campo de refugiados no Sudão, constituíram os principais destaques do noticiário africano na semana que hoje, sábado, termina.  

A tempestade Daniel, que precipitou as inundações na cidade líbia de Berna, onde o percurso das águas devastou 30% da cidade, arrastou e destruiu vários bens materiais.

A magnitude do desastre forçou o deslocamento de 43.059 mil pessoas e 10.100 desaparecidos, conforme revelou esta semana a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Em função dessa situação, a União Europeia (UE) anunciou nesses dias um reforço de 5,2 milhões de euros (dos primeiros 5,7 milhões disponibilizados numa primeira fase) de ajuda humanitária ao país.

No período em análise, mereceu também destaque o falecimento, por sarampo, de cerca de 1.200 crianças - da Etiópia e do Sudão do Sul) - em nove campos de refugiados, prevendo-se que dezenas de milhares de outras poderão ter o mesmo destino até ao final do ano, segundo a ONU.

No mesmo período, foram também registados mais de 3.100 casos suspeitos de sarampo e mais de 500 casos de cólera noutras partes do país, bem como epidemias de dengue e malária.

Para fazer face a situação, a ONU diz necessitar 838 milhões de dólares. Desse valor, até gora recebeu menos de um quarto para ajudar cerca de 10 milhões de crianças no Sudão.

Ainda na semana que hoje finda, o Programa Alimentar Mundial (PAM) lançou um apelo de ajuda de emergência de cerca de 629,7 milhões de dólares (587,7 milhões de euros) para acudir milhares de pessoas alojadas em campo de refugiados no leste da República Democrática do Congo.

A organização afirma ter "fortalecido as suas capacidades" nos últimos meses, mas avança que lhe "faltam recursos", especialmente para ajudar as "comunidades de acolhimento" de deslocados.

Nos últimos sete dias, a Assembleia Legislativa de transição do Burkina-Faso aprovou uma lei que autoriza o Governo local para o envio ao Níger de um contingente militar para impedir que esse país seja invadido por forças estrangeira, após o golpe do estado de 16 de Julho deste ano.

O contingente militar terá a missão de prestar assistência militar ao Níger em caso de agressão ou desestabilização por parte de um exército externo, mas também para lutar contra o terrorismo.

O Burkina-Faso, Níger e o Mali partilham a chamada zona das "três fronteiras", onde os grupos extremistas realizam frequentemente ataques.

Os três países assinaram uma carta em Bamako (Mali) no último sábado, estabelecendo uma aliança de "defesa colectiva e assistência mútua" - a Aliança dos Estados do Sahel (AES).

No campo da ciência, o continente africano registou o Ghana como o primeiro país do mundo a adoptar uma abordagem de ciência cidadã, para resolver problemas de poluição marinha por plásticos, em colaboração com o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA).

O esforço ghanense na área ecolólgica foi objecto de um estudo da IIASA, com sede em Viena (Áustria), publicado na revista Sustainability Science e apresenta a abordagem "inovadora" do Ghana de utilizar a "ciência cidadã" (envolvimento dos cidadãos em actividades de investigação científica), para compensar a falta de dados nacionais sobre o lixo marinho.

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