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Eritreia rejeita acusações de violações de direitos humanos no Tigray

     África              
  • Luanda • Quinta, 09 Fevereiro de 2023 | 18h24

Asmara - O Presidente da Eritreia, Isaias Afewerki, rejeitou esta quinta-feira as acusações de violações dos direitos humanos pelo seu exército na estado do Tigray, no norte da Etiópia, que considerou ser uma "quimera" e "fabrico de desinformação".

"Há uma quimera na mente daqueles que participam (...) no que eu chamo uma empresa de fabrico de desinformação", afirmou Afeworki aos jornalistas durante uma visita ao Quénia, sem responder a mais perguntas sobre a presença militar eritreia no Tigray, que faz fronteira a norte com a Eritreia.

As tropas eritreias apoiaram desde muito cedo as forças governamentais etíopes numa ofensiva lançada em Novembro de 2020 contra as autoridades estaduais da Frente Popular de Libertação do Tigray (TPLF), no poder na região, um inimigo do governo de Asmara desde há décadas.

Um acordo de paz foi assinado em Pretória em Novembro de 2022 entre o Governo etíope e a TPLF, mas a Eritreia não participou nas conversações e as suas tropas continuam presentes no Tigray, de acordo com testemunhos locais. O acesso restrito ao Tigray torna impossível a verificação independente da situação no terreno, incluindo a presença de forças da Eritreia.

O acordo de paz inclui o compromisso da deposição das armas pelas forças estaduais do Tigray, que deveria acontecer "simultaneamente com a retirada das forças estrangeiras", numa referência expressa em relação à Eritreia, ainda que o nome do país nunca seja mencionado no documento. As forças do Tigray começaram a entregar as suas armas pesadas em Janeiro.

Adis Abeba e Asmara negaram durante meses qualquer envolvimento eritreu no Tigray. No final de Março de 2021, o primeiro-ministro etíope, Abiy Ahmed, admitiu finalmente a presença das tropas do país vizinho. A saída destas forças foi anunciada várias vezes, mas nunca verificada.

Um balanço deste conflito, em grande parte combatido à porta fechada, está ainda por ser feito. O enviado da União Africana para o Corno de África, o antigo chefe de Estado nigeriano Olusegun Obasanjo afirmou em meados de Janeiro que foram mortas até 600 mil pessoas.

A guerra também deslocou mais de dois milhões de pessoas e mergulhou centenas de milhares em condições de quase fome, de acordo com as Nações Unidas.

Desde a assinatura do acordo de paz, o poder foi restaurado em partes de Tigray, assim como as ligações aéreas.





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