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África quer apoio para materializar mercado de carbono

     África              
  • Luanda • Quinta, 25 Julho de 2024 | 12h36
Comissária da União Africana, Josefa Correia Sacko
Comissária da União Africana, Josefa Correia Sacko
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Adis Abeba - A comissária da União Africana (UA), Josefa Correia Sacko, reconheceu hoje, em Adis Abeba (Etiópia), que o apoio da comunidade internacional é um pilar fundamental para a concretização do desenvolvimento de mercados de carbono em África.

A diplomata, que interveio na Conferência Multilateral de África sobre Mercados de Carbono, disse que o conceito de mercados de carbono apresenta um cenário multifacetado, ou seja, tanto uma oportunidade como um desafio para as partes interessadas.

Segundo a comissária, é fundamental que os Governos africanos desbloqueiem o potencial do comércio de créditos de carbono para poder ser a chave de uma série de benefícios económicos e de desenvolvimento, incluindo a criação de emprego e o acesso a financiamento crucial para o clima.

“Para além disso, os mercados de carbono podem oferecer uma ferramenta poderosa para impulsionar mudanças transformadoras. No entanto, a concepção e a gestão destes mercados devem dar prioridade à credibilidade, à transparência e à integridade”, defendeu.

De acordo com a Comissária da UA é  também necessário reforçar os quadros regulamentares e institucionais a todos os níveis para maximizar os benefícios dos mercados de carbono.

“África tem um potencial imenso para se tornar uma força de liderança no desenvolvimento dos mercados mundiais do carbono, a julgar pelas suas vastas capacidades de produção de energia renovável e os seus ecossistemas únicos, que actuam como sumidouros naturais de carbono, posicionam-na como um actor-chave nesta esfera crítica”, argumentou a responsável.

No seu entender, é, por conseguinte, necessário desmistificar e compreender o conceito de mercados de carbono para ajudar os países africanos a participarem plenamente nas oportunidades que lhes são oferecidas e a definirem claramente os seus mecanismos de partilha de benefícios, “não deixando ninguém para trás”.

Josefa sacko fez saber que além disso, o mercado de carbono pode também ser fundamental para promover a luta global contra as alterações climáticas e, simultaneamente, impulsionar África para os objectivos ambiciosos delineados na Agenda 2063, na estratégia e plano de acção da UA para as alterações climáticas e o desenvolvimento resiliente (2022-2032).

O Acordo de Paris, adoptado em 2015, é um tratado internacional histórico que visa limitar o aquecimento global a menos de 2 graus célsius acima dos níveis pré-industriais, com esforços para limitar o aumento a 1,5 graus célsius.

Um dos principais mecanismos para alcançar estes objectivos, prosseguiu, é a utilização dos mercados de carbono, permitindo comprar créditos de carbono a outros países ou projectos que tenham conseguido reduções.

Outro aspecto relevante deste acordo é impulsionar o investimento em tecnologias com baixo teor de carbono, estimular a inovação, bem como facilitar a cooperação global na abordagem das alterações climáticas com os países desenvolvidos a fornecerem recursos financeiros e conhecimentos técnicos aos países em desenvolvimento. 

Aberta quarta-feira, 24, em Adis Abeba (Etiópia), a Conferência Multilateral de África sobre Mercados de Carbono termina sexta-feira. JM





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